sexta-feira, 19 de março de 2010

Um Outro Caco da Obsessão (Velho Amanhecer)

Um Outro Caco da Obsessão

A obsessão não tem consistência
Não tem limite algum
A obsessão é a mera existência
De qualquer homem, homem nenhum



Obsessão Obscura


Ou seria a obsessão pelo obscuro?
A obsessão pela decadência
Por vozes no escuro
Pela mísera existência

Pelo papel apodrecido
A cera quente sobre a tinta
Pela noite escura e fria
Cacos pisados, destruídos

Soturna obsessão
Por tudo que vem e vai em vão
Pela solidão
Podridão
Amargura
Fissura
Decadente e pura
Obsessão

Um comentário:

  1. "Eu sou assim...
    Meio repetitivo ?Talvez.
    Flor de obsessão que a vida plantou."
    [Oswaldo Montenegro]

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