Tudo se resume a recordações agora. São partes de um vitral que hoje ilustra uma fase pouco iluminada da minha igreja, da minha fé, da minha vida. Esse vitral será divido em partes para que nada seja perdido. Os Contos do Velho Amanhecer
O Caco da Loucura
Suas feridas eram eminentes
Seus fracassos colecionáveis
Seu passado era o presente
Suas palavras pouco estáveis
A loucura era sua marca
E ao mesmo tempo cicatriz
Sua inteligência pura farsa
Pra conquistar o que já quis
Seu orgulho atropelado
Vaidade teria de que?
O seu ego sempre inflado
Sem nem mesmo um porquê
No auge da pouca idade
Já era alguém muito vivido
Aprendia com a cidade
E com o que tinha sofrido
Mesmo em noites a só
Ele tinha companheiros
Tudo convertido em pó
Preparado nos banheiros
O primeiro passo errado
Foi o fim da lucidez
E o segundo passo dado
Piorou tudo de vez
O Caco da Loucura
Trata de um vício antigo
Viciado em amargura
Viciado em perigo.
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