terça-feira, 23 de janeiro de 2018

23 de Janeiro de 2018

A solidão e a depressão sobressaindo aos teus ruídos
A casa de toda tristeza é o silêncio de minha mente
Faz da incompletude arte pra poder seguir em frente
E deixa os teus pedaços escorrerem esquecidos

São milhões de fragmentos que já não se reagrupam
E se tudo se juntasse faria mesmo diferença?
Não há mais como impedir que o inimigo vença
Cessa então a comoção nos corações que se preocupam

Está tudo bem assim, o fim aos poucos se aproxima
E logo mais haverá paz aos que restarem por aqui
As lacunas se preenchem e tudo mais é só ternura
Está tudo bem assim, tanto abaixo quanto acima
E logo mais haverá nada disso tudo que vivi
Pois o tempo se encarrega de amansar minha amargura

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Garganta

Desocupa minha garganta, me deixa em paz contrariado
Tu já tens nova morada, reside agora em meu sonhar
E uma porção de versos que não devo te entregar
Este é o último suspiro do amor de meu passado

Eu queria tanto aquilo que nós dois compartilhávamos
Mas me lembro que acabou e já não estou em tua vida
Mas me lembro que acabou e pra nós dois não há saída
Só uma eterna despedida pra um futuro que não veio


segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

01 de Janeiro de 2018

Dá a chance pra mudança antes de levantar a voz
E tenta ouvir o que eu não digo enquanto grita teu descrédito
Hoje é o primeiro dia de um futuro semi inédito
E o passado já apagou o que não serve para nós