segunda-feira, 29 de março de 2010

Cântico aos Bêbados

Encostados em cada mesa
Ou jogados pelo chão
Na alegria e tristeza
Regamos nossa ilusão

Pelos becos e avenidas
No meio de qualquer quarteirão
Apagando nossas vidas
Entre a rua e a multidão

A cada brinde sem razão
A cada gole em sincronia
Um a cada decepção
Esquecendo a agonia

Enfeitando cada praça
Estamos em qualquer lugar
Bebendo de taça em taça
Ainda é cedo pra parar

A cada esquina que se passa
Garrafas pela metade
De cachaça ou desgraça
Necessária insanidade

A cada brinde sem razão
A cada gole em sincronia
Um a cada decepção
Esquecendo a agonia

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