Já não meço meus tropeços
E não conto os teus também
O eu dos vários recomeços
Não sabe o poder que tem
Abusei das despedidas
Mesmo as que são fingidas
O eu que sempre está parado
Vê por onde os outros tem andado
Já cansei de trocar versos
De recompor meus universos
Nos meus contos não contei
Me afoguei em tanto inverso
Preso, espelho, no reverso
Com as palavras me casei
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o "mau" soneto é, além de mais sincero, mais poético do que o "bom" soneto.
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