terça-feira, 18 de maio de 2010

Armadura Invisível

O que são meus olhos agora

Você já escuta o silêncio da minha alma

Meus mistérios se entrelaçam no seu corpo

Para que uma noite fria não se torne uma noite fria


Gosto de você respirando em mim

É uma forma de sentir que em mim há algo da sua sobrevivência

Gosto de me ver desenhada no seu sorriso

Como se ele me pertencesse


Abraçando um sonho contigo

Desses que quando se vê já está voando

Vagando no labirinto de um espelho

Encontrando e se perdendo


Pintando o futuro nos nuances de um presente

Cálido sentimento que me acolhe

E espera pacientemente o desarmar dos medos

Que insistentes surgem mudos


Se consigo desbravar o que és

Adormeço serena com o desenvolver do crepúsculo.

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