Segundo Capítulo: Kallisti
Merlin havia a pouco se tornado um bardo
Sua fama aos poucos se espalhava
E suas histórias ele contava
E sempre era aclamado
“Lembro-me de uma história agora
Sobre uma deusa distante
E um julgamento vacilante
Que realizei em uma hora
Éris, assim foi chamada
De uma beleza infinita
Mas sempre muito aflita
Pois sempre era desprezada
Eis que um dia ela cansou
Resolveu a todos enfrentar
E sem outra vez pensar
Seu pomo à terra lançou
Discórdia, sua maçã dourada
Com a inscrição severa
“De todas, a mais bela”
Havia de ser consagrada
Ofereceram-me a mais bela
Força e sábias sentenças
Mas eu mantinha a crença
De que escolheria ela
Pois por seu pomo dourado
Eu havia me perdido
Fui a guerra submetido
Pois dele eu havia provado
E entre nós houveram guerras
Palavras dolorosas e belas
Atitudes fracas e severas
Mas todas as coisas eram sinceras
E a Discórdia, minha Deusa
Escolhida pela beleza
Pela luta e a franqueza
Tinha-me com toda certeza”
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