Quarto Capítulo: A Lua Negra
Sob a Lua Negra Merlin vagava
Só e sem destino viajava
O céu escuro o velava
E o cruzeiro o guiava
E olhando o céu escuro
Viu a dama do obscuro
Lilith, a mulher das luas
De fases raras e puras
A mulher de homem nenhum
E de domínio algum
Mas de presença incomum
E de raríssimos encontros
Todos eles marcantes
Sorrisos cativantes
Palavras fascinantes
E que a Merlin conquistou
Mas ela era feita de mudanças
Pra ele haviam poucas esperanças
Os encontros eram raros
Mas ao mesmo tempo caros
E essa lembrança é pequena
Pois se resume a uma cena
Merlin a viu nas estrelas
E partiu dali atordoado
Pois ainda não havia chegado
O tempo de Lua Negra
E de tempos em tempos
Cada vez mais e mais lentos
Eles se procuram por acaso
E esse momento raro
Fica na memória como um caso
Que jamais parece começar
E muito menos terminar...
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