Sétimo Capítulo: O Elo do Tormento
Os anos passaram bem apressados
E Merlin famoso se tornou
Seja lá por onde viajou
Reuniu muitos pecados
Principalmente a vaidade
Que não sumiu com a idade
Pois era um bardo conhecido
E por todos bem querido
Um dia enfim veio o retorno
Pra todo o excessivo conforto
Alguém encolerizado
As Erínias havia chamado
A primeira era a implacável
Alecto, dona do interminável
Amaldiçoou a Merlin com prazer
A seu lado ele pra sempre deveria viver
A segunda era a Megera
E fazia jus ao nome de fera
Pela eternidade em seus ouvidos gritaria
E do seu rancor o lembraria
Tisífone era a terceira
E de todas a mais rasteira
Mil açoites eram pouco
Até que ele ficasse louco
E por tempos continuaram
As Erínias o castigavam
Até que ele entendeu
Os erros que cometeu
Ele já havia as conhecido
E por elas foi querido
Mas ele as havia trocado
E por isso era castigado
Ele enfim foi perdoado
E toda a dor deixou de lado
As três deusas foram embora
E não haviam pecados agora
Merlin continuou a andança
Fingiu que nada aconteceu
E que ele nunca conheceu
As deusas da vingança
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