Quinto Capítulo: O Abismo
Merlin sentou na ponta do precipício
E pensou no que fez desde o início
Chorou pelos erros acumulados
Pensou que seu tempo enfim tinha chegado
“Quantos abismos eu atravessei?
E quantas pessoas eu magoei?
Quantos caminhos escuros tomei?
Quantos amigos eu machuquei?”
A tristeza tomou o seu corpo
Merlin quis que estivesse morto
O abismo mais alto ele achou
E aliviado então se jogou
Chegou num lugar em chamas
Composto por várias almas mundanas
Havia uma árvore no centro de tudo
No centro de todo esse estranho mundo
O caminho até a árvore ele seguiu
E a porta do palácio pra ele se abriu
Merlin se viu diante de uma Deusa
Que era meia doença e meia pureza
Ela então se apresentou
Como Hel se nomeou
E ela para Merlin falou
“O seu tempo ainda não chegou”
“Pois você errou, magoou, machucou
Mas a muitos você amou
Somente o bem lhes desejou
E assim a sua vida equilibrou”
Hel lhe protegeu do fogo
E lhe pôs de volta no jogo
À sua vida ele voltaria
E a sua viagem continuaria
E hoje Merlin ainda reza
Pra nunca mais se abalar
E a Deusa que ele tanto preza
O espera pra novamente o julgar
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