sexta-feira, 20 de março de 2020

A ânsia, o sonho e a insônia de um rapaz chamado Ernesto

Aguardo o enlace, o verdadeiro enlace
Aquele tal qual nó, mas nunca cego
Dest'ânsia que eu, sôfrego, não nego
Quisera apenas que a tua mão me acalmasse 

Mas tu és sonho, ou no mínimo miragem
És o ideal tão puro e romantizado
A musa deste cavaleiro desmontado
Para te escrever ainda falta-me linguagem

Já não durmo, pois falta aqui teu corpo quente
O terço gasto pelas várias orações
Pra que o Senhor aproxime os corações
Proporcionando um amanhã tão diferente

Aquele que combate abismos incontáveis
Ernesto Penaforte és teu criado
Diante de teus pés, ajoelhado
Pronto para os nossos dias memoráveis

Nenhum comentário:

Postar um comentário