Aquele tal qual nó, mas nunca cego
Dest'ânsia que eu, sôfrego, não nego
Quisera apenas que a tua mão me acalmasse
Mas tu és sonho, ou no mínimo miragem
És o ideal tão puro e romantizado
A musa deste cavaleiro desmontado
Para te escrever ainda falta-me linguagem
Já não durmo, pois falta aqui teu corpo quente
O terço gasto pelas várias orações
Pra que o Senhor aproxime os corações
Pra que o Senhor aproxime os corações
Proporcionando um amanhã tão diferente
Aquele que combate abismos incontáveis
Ernesto Penaforte és teu criado
Diante de teus pés, ajoelhado
Pronto para os nossos dias memoráveis
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