sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Carta pra Lua

See, hear the torture inside
Devouring what was left of my pride
You thought it's not going to happen to you
Thought you could hide.


Preciso lhe falar sobre os meses longes de ti
Lhe contar sobre a falta que faz seu corpo aqui
Me vejo sempre seguindo pistas que não me levam
A lugar algum
E sei que assim, sou homem nenhum
Saiba também sobre o frio que me causa a distância
Até mesmo meus cigarros
Pela metade se apagam...
Não tenho calor para mante-los acesos

Saiba do vazio. Perdi minha alma...
Ela me deixou pelo tédio da solidão

Entenda querida,
O tempo não corre na vida, apenas no relógio
O tempo continua parado, esperando inquieto
Pelo momento em que você
Passará por aquela porta

Nem mesmo precisas ler essa carta
Essa é só uma das íntimas tentativas.
Ao saíres no céu verás os meus versos estampados
Nas nuvens que por ventura lhe cobrirão
Encenados no céu da noite por mil estrelas

Não poderás escapar dos meus apelos
Da mesma forma que não escapo do seu domínio,
Sua luz.

Venha, me deixe viver novamente
Ou vá e me deixe morrer em paz, finalmente

Trecho em itálico retirado da música "Quietus" da banda Epica

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