sexta-feira, 2 de abril de 2010

Poesia Rima Com Nostalgia

Essa é a primeira parte da relembrança dos poemas já escritos. A primeira parte será a nostalgia de Janeiro

Poesia Rima Com Nostalgia


Hoje paro, penso e lembro
De cada um dos momentos
Que são hoje importantes.
Antes Olhos desatentos...


A cada um dos velhos oito
Espero sempre o que há de bom
Que a vida se desdobre
Em vários arranjos de um som

A cada um dos juramentos
Que minha palavra nunca valha
Mas com já lhes disse antes
Meu pensamento não falha

Para cada vez que me esconder
Que surja sempre um bom amigo
Pra cada campo de batalha
Um valoroso inimigo

Nós só notamos com o tempo
Que a lua passa e os anos vêm
E descobrimos da pior maneira
O mundo não para quando nos convém

Se os sentimentos congelam
E a razão é coração
Pense, sinta, viva e morra
Mas aja sempre por paixão

Lembre da inconsciência
E de toda ilusão
A reunião de inimizades
Necessidade de perdão

Busque sempre seu reflexo
Sentimentos Obscuros
Quando postos a luz clara
São ótimos portos seguros

Saiba que logo começa outra vez
E nunca há como desabar
Eu que sempre só joguei
No fim preciso apenas conversar

As pessoas que ficaram pra trás
E que hoje estão longe de mim
Podem sempre se procurar
E se achar bem antes do fim

Eu que sempre quis o certo
Mas sempre tentei me enganar
Fico procurando meios
De não mais errar

Sobre cada uma das mil vezes
Que eu ensaiei a despedida
Saiba que na verdade
Nunca quis sair do “nossa” vida

E agora meu amor
Venho lhe dizer o inverso
De todos esses trechos sérios
Lembra-se daquele último verso?

Eis que o final se aproxima
O réquiem do que acabou
E eu ainda hoje me pergunto
Será que ao menos começou?

O mais importante a se lembrar
É aquele conto inacabado
O que sou jamais esqueça
Meu palco está sempre bem montado

Hoje paro, penso e lembro
De cada um dos momentos
Que são hoje importantes.
Olhos sempre bem atentos...

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