Essa é a primeira parte da relembrança dos poemas já escritos. A primeira parte será a nostalgia de Janeiro
Poesia Rima Com Nostalgia
Hoje paro, penso e lembro
De cada um dos momentos
Que são hoje importantes.
Antes Olhos desatentos...
A cada um dos velhos oito
Espero sempre o que há de bom
Que a vida se desdobre
Em vários arranjos de um som
A cada um dos juramentos
Que minha palavra nunca valha
Mas com já lhes disse antes
Meu pensamento não falha
Para cada vez que me esconder
Que surja sempre um bom amigo
Pra cada campo de batalha
Um valoroso inimigo
Nós só notamos com o tempo
Que a lua passa e os anos vêm
E descobrimos da pior maneira
O mundo não para quando nos convém
Se os sentimentos congelam
E a razão é coração
Pense, sinta, viva e morra
Mas aja sempre por paixão
Lembre da inconsciência
E de toda ilusão
A reunião de inimizades
Necessidade de perdão
Busque sempre seu reflexo
Sentimentos Obscuros
Quando postos a luz clara
São ótimos portos seguros
Saiba que logo começa outra vez
E nunca há como desabar
Eu que sempre só joguei
No fim preciso apenas conversar
As pessoas que ficaram pra trás
E que hoje estão longe de mim
Podem sempre se procurar
E se achar bem antes do fim
Eu que sempre quis o certo
Mas sempre tentei me enganar
Fico procurando meios
De não mais errar
Sobre cada uma das mil vezes
Que eu ensaiei a despedida
Saiba que na verdade
Nunca quis sair do “nossa” vida
E agora meu amor
Venho lhe dizer o inverso
De todos esses trechos sérios
Lembra-se daquele último verso?
Eis que o final se aproxima
O réquiem do que acabou
E eu ainda hoje me pergunto
Será que ao menos começou?
O mais importante a se lembrar
É aquele conto inacabado
O que sou jamais esqueça
Meu palco está sempre bem montado
Hoje paro, penso e lembro
De cada um dos momentos
Que são hoje importantes.
Olhos sempre bem atentos...
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