Dedico a ti meus versos mudos
Das luas novas em que vagava na escuridão
As dúvidas que me martirizavam, incrédula do fim
Dedico o meu sorriso ao te ver sorrir.
Tu bem sabes dos meus sigilos
Não me oculto diante de ti
Pois como a lua, vivo exposta aos que desvendam.
Invade meu âmago e já não há o que fazer
Entrego-me aos seus deleites no meu profundo desvario
Como em todos os momentos que sempre se eternizam
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