sábado, 10 de abril de 2010

O limiar do passado

Dedico a ti meus versos mudos

Das luas novas em que vagava na escuridão

As dúvidas que me martirizavam, incrédula do fim

Dedico o meu sorriso ao te ver sorrir.


Tu bem sabes dos meus sigilos

Não me oculto diante de ti

Pois como a lua, vivo exposta aos que desvendam.


Invade meu âmago e já não há o que fazer

Entrego-me aos seus deleites no meu profundo desvario

Como em todos os momentos que sempre se eternizam

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