Atropelado por asfalto
Que nunca para de correr
E embaixo do prédio mais alto
Ainda há algo a florescer
A cada sonho de concreto
Que cai dos céus ao chão
E pra cada destino certo
Que vem e vai na contra-mão
Nas janelas não há nada
Nada mais a observar
Construção inacabada
Que vela quem passar
Fazendo da fumaça o pão
De quem tenta respirar
Hoje nas ruas só há chão
Mas ninguém a caminhar
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