domingo, 26 de setembro de 2010

Sua Mão

Vendo de manhã, o que sobrou da lua
Enquanto vagas lentamente
Sozinha pela rua.

Sei que sofres, sei que chora
Sei que sentes, certamente
Mas não queres ir embora.

Não há vento, não há luz
Enquanto a noite segue quente
Só o que sua mão conduz.

Enquanto passa distraída
Com seu riso inocente
O mundo gira, sem saída

E ainda assim quando ela quer
Traz seu mundo levemente
Uma alegria que tiver.

Traz consigo de repente
Algum tesouro, algum qualquer
Que faça tudo ir em frente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário