Me repito, me igualo
Me encontro nos padrões, admito
E sobre todos os bordões, me calo
Repouso em águas, seus mares
Guardo marcas
As velhas barcas não voltam
Me sufoco dos mesmos ares
Amolo as facas
As suas não me cortam
Me prendo em esquinas e bares
As velas fracas
Que meus olhos não suportam
Meu ser deixou de ser
E eu já nem quero ver
Como tudo acabará
Minha alma se desprende
Minha essência se rende
Qualquer um me levará
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