Acendo meus cigarros
Pelas ruas voam carros
Os ponteiros atrasados
Contam tempos já passados
Nos quadros olhos fechados
Nas fotos braços abertos
Meus acordes estão errados
Mas os sons são todos certos
Nas paredes minha prisão
Se estampa na mesma ilusão
Que eu vivo a recriar
Feita de um mesmo sim e não
Que eu carrego em minha mão
Para sempre me lembrar
(Para sempre me marcar)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
ponteiros de relógio nunca acompanham o 'compasso' dos pés mesmo.
ResponderExcluir