Não que nada seja pouco
Ou que tudo seja um tanto
Mas pra quem procura encanto
Antes nada do que um louco
Sei que a sorte é o acaso
E que o azar sou eu quem faço
Mas seguir o mesmo traço
Deixa tudo tão mais raso
Pra os que são sem nada ser
E que andam sem cessar
E Procuram o que buscar
Os que sonham sem viver
Que nada querem por querer
Imerso em medo de errar
No topo de um mal estar
Que está a muito a crescer
Sei, o tempo não é certo
Sei, o certo não é meu
Que o errado me escolheu
Pra andar sempre por perto
Sei de tudo que mudei
E que mudaram muito em mim
Que o final só é o fim
Porque no fundo me cansei
Futuros são só dias
E passados não passaram
Presenteados transformaram
O presente em várias vias
Agora junto agonias
Pra o que os dias me lembraram
E tudo o que marcaram
Eu transformo em poesia
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