segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Tédio

Regulares suspiros fracos
Olhos que nada enxergam
Dedos que já não pecam
Sonhos se tornam opacos

Limita-se ao céu escuro
Já não quer mudar nada
Nem empunhar uma espada
Não quer um desejo puro

Dos outros não espera
Nada além da solidão
Do silêncio em conjunto

Com futuros não coopera
Se contenta com o não
E com a falta de assunto

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