Dentro de mim o que nunca sacia
É a busca pelo que não entendo
E sendo assim, minha alma vazia
Da dúvida vai se preenchendo
Correntezas que vão, correntes que ficam
São tantas coisas que passam
Amores que enlaçam, ilusões edificam
E os sonhos que se embaraçam
À minha procura quem é que se lança
Se não eu que nunca me encontrei
Não pertencer é o que tenho em comum
Com toda gente que achei
Nada a fazer senão esquecer o medo
E tudo o que me prende ao tempo
E o tempo que passa e escorre entre os dedos
Lembrando o valor dos momentos
Hei de encontrar algo que faça jus
Ao tanto que deixo de mim
E nessa escuridão que se faça a luz
Que eu me redescubra no fim
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