quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Agrado

Enquanto eu vejo outra madrugada clarear
Me perco no tempo que parece que não volta
Eu só queria poder dobrar o mundo com a vontade
Acabar com a distância que tortura a nossa alma

De quanto tempo o tempo é feito?
Esperar por outro dia que parece inalcançável
Essa é a única certeza que preservo pro amanhã
Sobreviver ao que nos mata cada vez mais devagar

Mantenho a sua presença pelo vício da memória
No mais apenas a ausência comparece à minha cama
Os restos da alegria que vivemos por aqui
Cuido pra que o ambiente permaneça lhe agradando
Pois não há nada que me mova mais do que te ver
E transbordar essa saudade que parece não ter fim

Nenhum comentário:

Postar um comentário