Há muito lhe dei meus braços
E minhas mãos se fazem suas
Mas, querida, me entenda
Isso é tudo o que lhe dei
Talvez tenha cedido mais
Mais abraços vendo a lua
Mas querida me entenda
A poesia não é sua
Minhas palavras são presente
Não se fazem de passado
Não há dono, há remetente
Não me entrego como escravo
Então engulas o que sente
Pro bem de quem jaz ao seu lado
Há Muito lhe dei minha pele
E pedaços da minha alma
Mas sei que não te vale nada
Se foi só isso que te dei
Talvez tenha sofrido mais
Mais noites claras na rua
Mas querida, enfim entenda
Que a poesia não é sua
Meu coração é dos presentes
Não pode mais caber passado
Não há dono, há remetente
E já não és destinatário
Então, te apegas ao que sentes
Que é só fantasma do seu lado
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