segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Amor Morreu

O amor morreu. Morreu de velho, depois de tantos anos sofrendo as mesmas pancadas. Morreu de tempo... tempo demais pra resistir, quase nenhum tempo pra de fato existir. O amor simplesmente passou do prazo de validade e, como qualquer outra coisa, a gente jogou fora. Não se sabe ao certo quando tempo, quantos anos, quantos meses.... só o que se sabe é que o velho coração já não bate mais.

Devo dizer, o amor morreu de susto. Seu corpo já tão frágil não aguentou o choque que foi perder seu lar pra um sentimento qualquer com qualquer falsa sensação de pertencimento. O amor morreu de cansaço. Permanecer forte e seguro durante todos aqueles anos esgotou seu peito, já cansado de tanto suportar por fora e apanhar por dentro.

O amor morreu de overdose, como qualquer lenda distante que a gente busque pra nossa vida. Depois de perceber que entre os dois só existiria AQUELE amor, ele amou dobrado, pra compensar qualquer falta de sentimento, mas não aguentou a responsabilidade de controlar dois corpos, duas mentes, dois corações. O amor perdeu a alma... vendeu ela por qualquer olhar, qualquer toque e, principalmente, pelo seu olhar e o seu toque. Mas você não controla sua força.

Você matou o amor.

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