Ao Amigo Inácio Arcanjo.
Querido amigo, tenho orado em teu nome,
Que a graça do Senhor desperte teu olhar,
Que tu há muito já não sabe o que é amar
E é só escravo de um vago renome.
Tu, que confundes, forjas e falsificas
Qualquer traço de afeto verdadeiro
Em teus disparos de reles cancioneiro,
Nunca entendeu que amor é pra quem fica.
E sei que vais partir, é do teu tipo,
Apaixonar-se por bem pouco, quase nada,
E dar as costas ao sinal de tempestade.
Mas a ti, meu caro amigo, eu antecipo
Que a solidão é pouco a pouco conquistada,
E tu há muito demonstrou tua vontade.
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