Ao Amigo Matheus Oliveira
Amigo, confesso que sinto saudades,
Não deste que tu se tornastes, jamais,
Daquele que há muito deixastes pra trás,
Convencido de não possuir qualidades
Tu, o de outrora, de tantos assuntos pendentes,
Grosseiro a seus modos, omisso, de certa forma pedante,
Que mesmo afundado em mau humor ainda era interessante,
Que destes lugar a esta figura, de tédio completo e evidente
Tu, o de outrora, de tantos amigos e amores
Que nunca negava abrigo, cerveja e poesia
Que ainda conversava, com tudo que conseguia...
Hoje escondido em receios, enclausurado em rancores.
Vê se volta a ser quem era, ou ao menos tenta,
Pois nossos amigos lamentam teu presente conturbado,
No fundo, tu bem sabes, que és melhor ao nosso lado
Vem e escreve logo, sobre a saída da tormenta.
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