terça-feira, 29 de novembro de 2016

Manifesto I

Se em tua busca ao derradeiro manifesto de minha dor
Encontrasses uma carta de perjúrio e sofrimento
E soubesses da minha vida através de meu lamento
Poderias distinguir o meu amor e o mau humor?

Eu nem sempre traço aqui as palavras mais corretas
E nem sempre organizo os sentimentos com clareza
Mas deixo as portas e as janelas para ti sempre abertas
Pra que venha bagunçar a minha vida e minha certeza

De que aonde quer que eu vá eu terei paz em minha alma
De que as coisas se acertam ao final dessa epopeia
De que o amor só vale a pena se partir de duas vias

Mas renovo a minha certeza de é melhor ter calma
E esclarecer aos poucos o que vive em minha ideia
Pra enfim abrir espaço e ter você todos os dias


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