Devo resguardar-me em meio aos travesseiros
Devo acalmar a minha alma apavorada
Devo desfazer a essência destes devaneios
Devo aceitar meu peso, devo ser mais leve
Devo entender que causo atrito em vários meios
Devo te olhar com calma, te poupar do estresse
Devo realizar sozinho todos meus anseios
E deixar que a noite passe, que o dia mude
E que a solidão se vá mais naturalmente
Aceitar meus dias ruins, tentar ser menos rude
Acalmar os nervos, seguir meus pés pra frente
Devo entender enfim que o meu papel no mundo
Aceitar que o fim chegará pra tudo
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