domingo, 24 de abril de 2011

Do tempo ao tempo

Tudo são relações de tempo
Esse par... sempre presente, mesmo que nunca paciente

--
Talvez o simples ressoar de cada uma das palavras ditas. Eu e você.
Talvez seu toque, seu ritmo. Não sei o que me causas.
Ignoro...
Talvez não saber seja minha fuga
Uma forma de não ver
E não ser
Basta se pudermos viver
Tudo questão de tempo.
--
Como as tintas uma vez disseram
Invisíveis.
Inconsciente e inconseqüente eu
O mundo é o eterno
A vida é o efêmero
O tempo eterno efêmero
--
II
Que não mais tenhamos nada
Que não mais queiramos nada
Só estrada inalterada
Só a passagem esperada
No meio essa vida
Médio estádio em que estamos
Que então vivamos... se nada mais presta
Se nada nos resta
Não há dor
E nem festa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário