quinta-feira, 30 de julho de 2020

Banimento

Doce senhorita, perdoa o mal que lhe causei, 
Perdoa os versos doces que não tomaram vida,
A marca da memória e o vazio que criei,
Perdoa, pois a nós só resta a despedida.

Nada em ti grita por mim, mas ainda assim te escuto,
Tenho velado à distância o teu frágil coração
E posso garantir que tu reténs minha atenção...
Me calo, pois eu sei que fui embora resoluto.

Teu coração reside ainda em teu peito, senhorita
Cansado e desiludido, mas ainda resta amor
Saibas que o intento estava em cada frase escrita,
O intento mais sincero era amar-te com fervor.

Já não há feitiço e encanto, foi-se o meu magnetismo...
Tudo que escrevi a ti seguirá sempre sendo teu,
A marca desse amor que nunca aconteceu,
Mas que de alguma forma ainda deixa saudosismo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário