terça-feira, 14 de janeiro de 2020

II

De toda palavra lançada eu rimo com nosso futuro
Fito brevemente a rua, pra limpar minha consciência
Eu queria ser pra ti um abraço mais seguro...
Mas diante de meus braços você perde a paciência

Eu queria apagar tudo que me marca e te entristece
E erguer, pedra por pedra, um castelo só pra ti
E quando cai a noite, do teu nome eu faço a prece
Pra te proteger de todos esses males que vivi

Irei silenciosamente envolver-lhe nas madrugadas
E calar-me obediente ao que teus olhos me propõe
Acalmar teu coração, que há tanto precisa de mim

Eu queria apagar todas essas páginas viradas
Pra deixar somente a mística que sempre nos compõe
Enlaçar-me nos teus braços e ficar até o fim

Nenhum comentário:

Postar um comentário