segunda-feira, 12 de março de 2012

À Luz Distante

Havia uma luz que aguardava, assim distante
Algum espectro que a fizesse prisioneira
E que em meio a agonia rotineira
Tome-lhe ao seu colo e pra ela cante

Eis que surge algum espectro na janela
Cantando-lhe uma canção pra ela feita
E ela que esperara ali, perfeita
Ainda não cria na beleza que era ela

E o espectro que não esperava nada
Pedia que o amasse por amar
E que não mais parasse de sonhar
Em tal história que apenas começara

E essa luz era só sonho que vivia
Que por sonhar assim tão delirante
Não notava, que do teu brilho ofuscante
A sombra era o espectro que queria

Nenhum comentário:

Postar um comentário