Transportado ao velho amanhecer que nunca foi embora
Sou aquele que viveu se repetindo por gostar de repetir
Aqui dentro ainda é noite, enquanto o sol brilha lá fora
Ao luar eu vou gritar tudo o que eu não quero ouvir
Tudo isso aqui é meu, até as chagas que deixaram
E vocês nunca imaginaram o que eu guardo pra mim
E é melhor que seja assim, pois dos muitos que me amaram
Só os que se encantaram que eu levo até o fim
O velho amanhecer é a sombra do futuro próximo
A sensação de que o mundo vai passar desencontrado
E todo o verso trabalhado não será utilizado
Porque ninguém consumirá o que é altamente tóxico
As ilusões foram embora, os fantasmas vão também
Se o velho amanhecer voltou, que o céu azul revele
Os terrores que me cobrem e que habitam minha pele
Abraçar a insanidade é o que sempre me convém
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quinta-feira, 13 de julho de 2017
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
O Caco da Solidão (repostagem)
O Caco da Solidão
Ao silêncio dos barulhos que eu não escuto e ecoam no meu quarto
A solidão desses dias é forte
É fria
É mórbida
É bela e cinza
A Solidão da Alma
O silêncio só não era maior que o vazio
A beleza da solidão
Pra cada beijo morto e abraço frio
Tudo morria em papel, inspiração
Dentro dele já não havia calor
A solidão fechou as portas
E ninguém mais quis bater
A sombra da solidão espantava
A solidão desses dias é dolorosa... Me destrói aos poucos.
Mas devo encarar como a vida que escolhi. O tempo de solidão é necessário,
A solidão é necessária,
O frio, a claustrofobia
O vazio, a nostalgia.
Tudo se fazia preciso e presente
Tudo são passos dados pra frente...
A solidão da minha alma é certa
Sofro pela escolha que tomei
A solidão da minha alma é bela
Sofro pelo caminho que trilhei
A solidão da minha alma é justa
Sofro por tudo o que lutei
A solidão da minha alma é pura
Minhas escolha definirão o que serei
Esqueça as provas e limpe meu nome
O resto é silêncio
quinta-feira, 29 de julho de 2010
O Caco da Outra Coragem (Velho Amanhecer)
O Caco da Outra Coragem
Coragem.
Se manifesta por meios estranhos,
Se manifesta em homens estranhos.
Nem sempre basta coragem
Nem tudo se resume a medos
E quando chegar a hora
Veremos tudo fugir...
Entre dedos
Coragem pra outros olhos
Não passa de exibição
Do que vale a coragem,
Se me falta tanto
Pra iniciar a viagem?
Não adianta apenas querer
Seguir em frente e esquecer
Não basta admitir a derrota
E começar a trilhar outra rota
Coragem é lidar com temores
No meu caso, lidar com amores
Coragem é reunir detalhes
Para esquecer mil males
Navegar em outros mares
Sofrer de outras dores
Coragem.
Se manifesta por meios estranhos,
Se manifesta em homens estranhos.
Nem sempre basta coragem
Nem tudo se resume a medos
E quando chegar a hora
Veremos tudo fugir...
Entre dedos
Coragem pra outros olhos
Não passa de exibição
Do que vale a coragem,
Se me falta tanto
Pra iniciar a viagem?
Não adianta apenas querer
Seguir em frente e esquecer
Não basta admitir a derrota
E começar a trilhar outra rota
Coragem é lidar com temores
No meu caso, lidar com amores
Coragem é reunir detalhes
Para esquecer mil males
Navegar em outros mares
Sofrer de outras dores
terça-feira, 22 de junho de 2010
O Caco da Inspiração (Velho Amanhecer)
O Caco da Inspiração
Só quem está no centro do furacão pode ficar salvo
E de que adianta a opinião de meros observadores?
De que adianta a pena de iguais sofredores?
Só quem sente sabe
E até que isso acabe
Só a mim cabe
Qualquer atitude
Não escuto suas vozes
Nem entro em discussões ferozes
Nesse tempo de solidão
Sobra inspiração...
Sobra inspiração...
Depreciação.
Depressão.
Condição
De inspiração.
Não.
Hoje o dia está estranho
Faltam folhas em branco
Faltam versos no canto
Sobram palavras no pranto
Me abri em tantos versos
No verso da carta um nome.
Sinta em minha letra a fome
Veja meus olhos de insone
Minha voz no telefone
Minha poesia foi sua, sua e só
A frase nua em minha palma
Mania sua me tirar a calma
De lua em lua perco a fala
Vou a rua e perco a alma...
Sobrava inspiração pra ti
E o seu espaço guardado aqui
Só eu sei o que senti
E enfim cansei, parti
Foi seu, fui seu
Minha poesia sentida
Minha voz incontida
Minha alma partida
Minha vida
Só quem está no centro do furacão pode ficar salvo
E de que adianta a opinião de meros observadores?
De que adianta a pena de iguais sofredores?
Só quem sente sabe
E até que isso acabe
Só a mim cabe
Qualquer atitude
Não escuto suas vozes
Nem entro em discussões ferozes
Nesse tempo de solidão
Sobra inspiração...
Sobra inspiração...
Depreciação.
Depressão.
Condição
De inspiração.
Não.
Hoje o dia está estranho
Faltam folhas em branco
Faltam versos no canto
Sobram palavras no pranto
Me abri em tantos versos
No verso da carta um nome.
Sinta em minha letra a fome
Veja meus olhos de insone
Minha voz no telefone
Minha poesia foi sua, sua e só
A frase nua em minha palma
Mania sua me tirar a calma
De lua em lua perco a fala
Vou a rua e perco a alma...
Sobrava inspiração pra ti
E o seu espaço guardado aqui
Só eu sei o que senti
E enfim cansei, parti
Foi seu, fui seu
Minha poesia sentida
Minha voz incontida
Minha alma partida
Minha vida
segunda-feira, 17 de maio de 2010
O Vitral do Amanhecer (Velho Amanhecer)
O Vitral do Amanhecer
A manhã é contornada
Pela noite inacabada
E a tarde equilibrada
Inícios de madrugada
A manhã inacabada
E a noite contornada
A tarde madrugada
Iniciada, equilibrada
A manhã de madrugada
É de noite equilibrada
Já a tarde inacabada
No início é contornada
A manhã equilibrada, entre a noite e a madrugada, já de tarde contornada...
A caminhada inacabada
O verdadeiro amanhecer
Amanhecia todo dia...
Todo dia o sol trazia
A mesma vida tão fria,
A mesma rotina tão vazia
O verdadeiro amanhecer
Já não era aprazível
E o sentimento terrível
Era um sol a se acender
A verdade amanhecia
Em mil sóis de cor nenhuma
E rezamos pra que tudo suma
Ou que pare em calmaria
Entre penhascos cai o sol
Entre as montanhas surge a lua
E ao rufar do meu tarol
Minha vida sai à rua
Eu caminho entre nuvens
Que não existem de manhã
Vago entre vagalumes
Que iluminam a vida vã
E os mil sóis em minhas gavetas continuam a gritar...
Pedem um espaço a mais, multiplicam-se sem parar...
Cada um grita as mesmas frases que você veio cantar...
Cada um cantar as mesmas frases que você veio gritar...
Nosso velho amanhecer
Já não amanhece mais
Mas não posso esquecer
E nem caminhar em paz
A manhã é contornada
Pela noite inacabada
E a tarde equilibrada
Inícios de madrugada
A manhã inacabada
E a noite contornada
A tarde madrugada
Iniciada, equilibrada
A manhã de madrugada
É de noite equilibrada
Já a tarde inacabada
No início é contornada
A manhã equilibrada, entre a noite e a madrugada, já de tarde contornada...
A caminhada inacabada
O verdadeiro amanhecer
Amanhecia todo dia...
Todo dia o sol trazia
A mesma vida tão fria,
A mesma rotina tão vazia
O verdadeiro amanhecer
Já não era aprazível
E o sentimento terrível
Era um sol a se acender
A verdade amanhecia
Em mil sóis de cor nenhuma
E rezamos pra que tudo suma
Ou que pare em calmaria
Entre penhascos cai o sol
Entre as montanhas surge a lua
E ao rufar do meu tarol
Minha vida sai à rua
Eu caminho entre nuvens
Que não existem de manhã
Vago entre vagalumes
Que iluminam a vida vã
E os mil sóis em minhas gavetas continuam a gritar...
Pedem um espaço a mais, multiplicam-se sem parar...
Cada um grita as mesmas frases que você veio cantar...
Cada um cantar as mesmas frases que você veio gritar...
Nosso velho amanhecer
Já não amanhece mais
Mas não posso esquecer
E nem caminhar em paz
sexta-feira, 26 de março de 2010
O Caco do Esquecimento (Velho Amanhecer)
O Caco do Esquecimento
O esquecimento é o preço que ele paga pelos anos de negligência...
Pelos anos passados das amizades verdadeiras.
Em algum momento do passado ele era de fato amigo de seus amigos,
Hoje não é mais do que casualidade.
Esquecido
Sobre ser esquecido ele não sabia nada. Sempre vivera rodeado de amigos, seja por conveniência ou por vontade. Mas a medida que novos surgiam, os antigos iam se distanciando, sumindo, sendo esquecidos.
O tempo passou e o mesmo aconteceu com ele. Ele também haveria de ser esquecido.
Nada errado em tudo isso
É o preço que ele paga
Por ter sido sempre omisso
É lembrança apagada
O destino que o aguarda
É o seu próprio veneno
No seu mundo pequeno
De cidades solitárias
Esquecido, então sozinho
Em silêncio aprisionado
Sem companhia no caminho
Totalmente apagado...
O esquecimento é o preço que ele paga pelos anos de negligência...
Pelos anos passados das amizades verdadeiras.
Em algum momento do passado ele era de fato amigo de seus amigos,
Hoje não é mais do que casualidade.
Esquecido
Sobre ser esquecido ele não sabia nada. Sempre vivera rodeado de amigos, seja por conveniência ou por vontade. Mas a medida que novos surgiam, os antigos iam se distanciando, sumindo, sendo esquecidos.
O tempo passou e o mesmo aconteceu com ele. Ele também haveria de ser esquecido.
Nada errado em tudo isso
É o preço que ele paga
Por ter sido sempre omisso
É lembrança apagada
O destino que o aguarda
É o seu próprio veneno
No seu mundo pequeno
De cidades solitárias
Esquecido, então sozinho
Em silêncio aprisionado
Sem companhia no caminho
Totalmente apagado...
quarta-feira, 24 de março de 2010
O Caco do Transtorno (Velho Amanhecer)
O Caco do Transtorno
O transtorno apesar de enorme era único.
Único e ao mesmo tempo duplo, pois o transtorno o fazia equilibrar-se em um linha tênue e ele nunca havia sido um bom equilibrista.
O transtorno o levava a dois lugares ao mesmo tempo, a duas vidas ao mesmo tempo, e ele nunca havia tido a chance de escolher o que lhe parecia mais justo. O que parecia melhor.
A Linha
Cada passo dado em vão era um fim. Toda vez que ele se desequilibrava para algum lado instantaneamente as coisas ao seu redor acabavam. O transtorno tinha o impressionante poder de acabar com todas as suas conquistas com algumas palavras.
Transtornado e impreciso
Caminhando em tortos passos
Abismado ou indeciso
Vivendo em múltiplos traços
Eu te odeio, por favor, não me deixe...
Nada ao certo definia
A razão dessa agonia
Da tortura ou dia a dia
Todas raras alegrias
Pouca e fraca poesia
Acabo-me em nostalgia
Entrego-me a maresia
Novas raras alegrias
Transtornado e caminhando
Passos tortos imprecisos
Sobre o abismo vagando
Sobre traços indecisos
Eu te amo, vá embora
Não me deixe, por favor,
Não insista mais agora
Só, eu fico em estupor
A linha que me separa
De nós ou de mim mesmo
É a mesma linha na qual caminho
A esmo
O transtorno apesar de enorme era único.
Único e ao mesmo tempo duplo, pois o transtorno o fazia equilibrar-se em um linha tênue e ele nunca havia sido um bom equilibrista.
O transtorno o levava a dois lugares ao mesmo tempo, a duas vidas ao mesmo tempo, e ele nunca havia tido a chance de escolher o que lhe parecia mais justo. O que parecia melhor.
A Linha
Cada passo dado em vão era um fim. Toda vez que ele se desequilibrava para algum lado instantaneamente as coisas ao seu redor acabavam. O transtorno tinha o impressionante poder de acabar com todas as suas conquistas com algumas palavras.
Transtornado e impreciso
Caminhando em tortos passos
Abismado ou indeciso
Vivendo em múltiplos traços
Eu te odeio, por favor, não me deixe...
Nada ao certo definia
A razão dessa agonia
Da tortura ou dia a dia
Todas raras alegrias
Pouca e fraca poesia
Acabo-me em nostalgia
Entrego-me a maresia
Novas raras alegrias
Transtornado e caminhando
Passos tortos imprecisos
Sobre o abismo vagando
Sobre traços indecisos
Eu te amo, vá embora
Não me deixe, por favor,
Não insista mais agora
Só, eu fico em estupor
A linha que me separa
De nós ou de mim mesmo
É a mesma linha na qual caminho
A esmo
terça-feira, 23 de março de 2010
O Caco da Solidão (Velho Amanhecer)
O Caco da Solidão
Esqueça meu nome e limpe as provas
O resto é silêncio
A solidão desses dias é forte
É fria
É mórbida
É bela e cinza
A Solidão da Alma
Dentro dele já não havia calor
Não havia mais vida
A solidão fechou as portas
Já não havia saída
O silêncio só não era maior que o vazio
A beleza da solidão
Pra cada beijo morto e abraço frio
Tudo morria em papel, inspiração
A solidão desses dias é dolorosa... Me destrói aos poucos.
Mas devo encarar como a vida que escolhi. O tempo de solidão é necessário,
A solidão é necessária,
O frio, a claustrofobia
O vazio, a nostalgia.
Tudo se fazia preciso e presente
Tudo são passos dados pra frente...
A solidão da minha alma é certa
Sofro pela escolha que tomei
A solidão da minha alma é bela
Sofro pelo caminho que trilhei
A solidão da minha alma é justa
Sofro por tudo o que lutei
A solidão da minha alma é pura
Minhas escolha definirão o que serei
Esqueça as provas e limpe meu nome
O resto é silêncio
Esqueça os atos e o resto some
Viverei em meu tempo
Esqueça meu nome e limpe as provas
O resto é silêncio
A solidão desses dias é forte
É fria
É mórbida
É bela e cinza
A Solidão da Alma
Dentro dele já não havia calor
Não havia mais vida
A solidão fechou as portas
Já não havia saída
O silêncio só não era maior que o vazio
A beleza da solidão
Pra cada beijo morto e abraço frio
Tudo morria em papel, inspiração
A solidão desses dias é dolorosa... Me destrói aos poucos.
Mas devo encarar como a vida que escolhi. O tempo de solidão é necessário,
A solidão é necessária,
O frio, a claustrofobia
O vazio, a nostalgia.
Tudo se fazia preciso e presente
Tudo são passos dados pra frente...
A solidão da minha alma é certa
Sofro pela escolha que tomei
A solidão da minha alma é bela
Sofro pelo caminho que trilhei
A solidão da minha alma é justa
Sofro por tudo o que lutei
A solidão da minha alma é pura
Minhas escolha definirão o que serei
Esqueça as provas e limpe meu nome
O resto é silêncio
Esqueça os atos e o resto some
Viverei em meu tempo
segunda-feira, 22 de março de 2010
O Velho Caco da Solidão (Velho Amanhecer)
O Velho Caco da Solidão
A solidão daqueles tempos era a solidão barulhenta. Ele estava só no meio de todas as pessoas. Ele estava só no meio de todas as vozes. Estava só no meio de tudo e todos.
Só
Solidão Desnecessária
No meio de todas as vozes ele estava sozinho
No meio de todas as pessoas ele estava em silêncio
No meio de todas as vozes estava o silêncio
No meio todo o silêncio, as pessoas...
Ele olhava pros lados e não via ninguém
Atrás de ninguém havia todo mundo
Mesmo com todos ao seu redor
Todos ao seu redor
Redor
Todos
Todos ao seu redor o tornavam só
Só ele no meio de todos estava sozinho
No meio de todo o silêncio não havia nada
No meio da solidão não havia ninguém
No meio de todos ao seu redor havia a solidão
No meio de ninguém continuava ele, sozinho
Só
Só no meio de todos.
A solidão daqueles tempos era a solidão barulhenta. Ele estava só no meio de todas as pessoas. Ele estava só no meio de todas as vozes. Estava só no meio de tudo e todos.
Só
Solidão Desnecessária
No meio de todas as vozes ele estava sozinho
No meio de todas as pessoas ele estava em silêncio
No meio de todas as vozes estava o silêncio
No meio todo o silêncio, as pessoas...
Ele olhava pros lados e não via ninguém
Atrás de ninguém havia todo mundo
Mesmo com todos ao seu redor
Todos ao seu redor
Redor
Todos
Todos ao seu redor o tornavam só
Só ele no meio de todos estava sozinho
No meio de todo o silêncio não havia nada
No meio da solidão não havia ninguém
No meio de todos ao seu redor havia a solidão
No meio de ninguém continuava ele, sozinho
Só
Só no meio de todos.
sábado, 20 de março de 2010
Outro Caco Único da Obsessão (Velho Amanhecer)
Outro Caco Único da Obsessão
Obsessão pelas frases
Palavras, sons
Versos e mil fases
Músicas e mil tons
Obsessão Necessária
Progressividade Alternativa Gótico Psicodélica
Existencialista Poética Samba Jazz Exotérica
Filosófica Clichê Cyber Xamã Roquenrol
Cult Pernambucana Arcadista Hindu Meio Retrô
Meio Deprê Sadomasoquista Aprisionado
Completamente Musical Sempre Meio Deixado de Lado
Versos sem nenhum sentido
Passos sem nenhum sentido
Caminho de uma Obsessão
Caminho para qualquer direção
Obsessão pelo som
Obsessão pela voz
Obsessão pelo som
Obsessão pelo nós
As letras
Expressões
As notas
Vibrações
Som
Som
Som e o Silêncio
Silêncio jamais
Um som a mais.
Obsessão pelas frases
Palavras, sons
Versos e mil fases
Músicas e mil tons
Obsessão Necessária
Progressividade Alternativa Gótico Psicodélica
Existencialista Poética Samba Jazz Exotérica
Filosófica Clichê Cyber Xamã Roquenrol
Cult Pernambucana Arcadista Hindu Meio Retrô
Meio Deprê Sadomasoquista Aprisionado
Completamente Musical Sempre Meio Deixado de Lado
Versos sem nenhum sentido
Passos sem nenhum sentido
Caminho de uma Obsessão
Caminho para qualquer direção
Obsessão pelo som
Obsessão pela voz
Obsessão pelo som
Obsessão pelo nós
As letras
Expressões
As notas
Vibrações
Som
Som
Som e o Silêncio
Silêncio jamais
Um som a mais.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Um Outro Caco da Obsessão (Velho Amanhecer)
Um Outro Caco da Obsessão
A obsessão não tem consistência
Não tem limite algum
A obsessão é a mera existência
De qualquer homem, homem nenhum
Obsessão Obscura
Ou seria a obsessão pelo obscuro?
A obsessão pela decadência
Por vozes no escuro
Pela mísera existência
Pelo papel apodrecido
A cera quente sobre a tinta
Pela noite escura e fria
Cacos pisados, destruídos
Soturna obsessão
Por tudo que vem e vai em vão
Pela solidão
Podridão
Amargura
Fissura
Decadente e pura
Obsessão
A obsessão não tem consistência
Não tem limite algum
A obsessão é a mera existência
De qualquer homem, homem nenhum
Obsessão Obscura
Ou seria a obsessão pelo obscuro?
A obsessão pela decadência
Por vozes no escuro
Pela mísera existência
Pelo papel apodrecido
A cera quente sobre a tinta
Pela noite escura e fria
Cacos pisados, destruídos
Soturna obsessão
Por tudo que vem e vai em vão
Pela solidão
Podridão
Amargura
Fissura
Decadente e pura
Obsessão
quinta-feira, 18 de março de 2010
Um Caco da Obsessão (Velho Amanhecer)
Um caco da Obsessão
A obsessão não pode ocupar só um degrau nessa escada
Não pode se resumir poucas frases sem razão
Não pode ser uma única tortura
Não pode ser verso de falsa emoção
Obsessão Primária
A primeira obsessão nasceu com ele. Já era parte dele desde que se entendia por gente. Desde o começo, quando viu a necessidade de conversar e conhecer pessoas, descobriu que tudo se resumia a um jogo. Tudo se resumia a um jogo.
A obsessão por jogos o levou a onde ele sempre quis chegar, o centro das atenções. Mantinha as pessoas interessadas pelo seu suspense diário. “Isso vai acontecer assim, mas vai demorar algum tempo pra que se manifeste”, ria de como coisas assim surtiam efeito nas pessoas.
Jogou com tudo e todos. Jogou com os riscos por querer mais riscos. Jogou com as emoções pra conseguir mais emoções. Jogou com os amigos porque não queria só amigos, queria “servos”, idólatras. Jogou com as pessoas porque queria dominá-las.
Jogou com si próprio, pois se divertia tanto que não conseguia parar. E perdeu o próprio jogo.
Depois de muito perder percebeu que as pessoas tinham aprendido a jogar. Descobriu que depois de usá-las muito se tornara previsível. Acabou só
Obsessivo
A obsessão não pode ocupar só um degrau nessa escada
Não pode se resumir poucas frases sem razão
Não pode ser uma única tortura
Não pode ser verso de falsa emoção
Obsessão Primária
A primeira obsessão nasceu com ele. Já era parte dele desde que se entendia por gente. Desde o começo, quando viu a necessidade de conversar e conhecer pessoas, descobriu que tudo se resumia a um jogo. Tudo se resumia a um jogo.
A obsessão por jogos o levou a onde ele sempre quis chegar, o centro das atenções. Mantinha as pessoas interessadas pelo seu suspense diário. “Isso vai acontecer assim, mas vai demorar algum tempo pra que se manifeste”, ria de como coisas assim surtiam efeito nas pessoas.
Jogou com tudo e todos. Jogou com os riscos por querer mais riscos. Jogou com as emoções pra conseguir mais emoções. Jogou com os amigos porque não queria só amigos, queria “servos”, idólatras. Jogou com as pessoas porque queria dominá-las.
Jogou com si próprio, pois se divertia tanto que não conseguia parar. E perdeu o próprio jogo.
Depois de muito perder percebeu que as pessoas tinham aprendido a jogar. Descobriu que depois de usá-las muito se tornara previsível. Acabou só
Obsessivo
quarta-feira, 17 de março de 2010
O Caco da Loucura (Velho Amanhecer)
Tudo se resume a recordações agora. São partes de um vitral que hoje ilustra uma fase pouco iluminada da minha igreja, da minha fé, da minha vida. Esse vitral será divido em partes para que nada seja perdido. Os Contos do Velho Amanhecer
O Caco da Loucura
Suas feridas eram eminentes
Seus fracassos colecionáveis
Seu passado era o presente
Suas palavras pouco estáveis
A loucura era sua marca
E ao mesmo tempo cicatriz
Sua inteligência pura farsa
Pra conquistar o que já quis
Seu orgulho atropelado
Vaidade teria de que?
O seu ego sempre inflado
Sem nem mesmo um porquê
No auge da pouca idade
Já era alguém muito vivido
Aprendia com a cidade
E com o que tinha sofrido
Mesmo em noites a só
Ele tinha companheiros
Tudo convertido em pó
Preparado nos banheiros
O primeiro passo errado
Foi o fim da lucidez
E o segundo passo dado
Piorou tudo de vez
O Caco da Loucura
Trata de um vício antigo
Viciado em amargura
Viciado em perigo.
O Caco da Loucura
Suas feridas eram eminentes
Seus fracassos colecionáveis
Seu passado era o presente
Suas palavras pouco estáveis
A loucura era sua marca
E ao mesmo tempo cicatriz
Sua inteligência pura farsa
Pra conquistar o que já quis
Seu orgulho atropelado
Vaidade teria de que?
O seu ego sempre inflado
Sem nem mesmo um porquê
No auge da pouca idade
Já era alguém muito vivido
Aprendia com a cidade
E com o que tinha sofrido
Mesmo em noites a só
Ele tinha companheiros
Tudo convertido em pó
Preparado nos banheiros
O primeiro passo errado
Foi o fim da lucidez
E o segundo passo dado
Piorou tudo de vez
O Caco da Loucura
Trata de um vício antigo
Viciado em amargura
Viciado em perigo.
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