Sétimo Capítulo: O Elo do Tormento
Os anos passaram bem apressados
E Merlin famoso se tornou
Seja lá por onde viajou
Reuniu muitos pecados
Principalmente a vaidade
Que não sumiu com a idade
Pois era um bardo conhecido
E por todos bem querido
Um dia enfim veio o retorno
Pra todo o excessivo conforto
Alguém encolerizado
As Erínias havia chamado
A primeira era a implacável
Alecto, dona do interminável
Amaldiçoou a Merlin com prazer
A seu lado ele pra sempre deveria viver
A segunda era a Megera
E fazia jus ao nome de fera
Pela eternidade em seus ouvidos gritaria
E do seu rancor o lembraria
Tisífone era a terceira
E de todas a mais rasteira
Mil açoites eram pouco
Até que ele ficasse louco
E por tempos continuaram
As Erínias o castigavam
Até que ele entendeu
Os erros que cometeu
Ele já havia as conhecido
E por elas foi querido
Mas ele as havia trocado
E por isso era castigado
Ele enfim foi perdoado
E toda a dor deixou de lado
As três deusas foram embora
E não haviam pecados agora
Merlin continuou a andança
Fingiu que nada aconteceu
E que ele nunca conheceu
As deusas da vingança
Mostrando postagens com marcador Novo Olimpo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Novo Olimpo. Mostrar todas as postagens
sábado, 23 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
O Auto do Novo Olimpo Mundano Pt. 6
Sexto Capítulo: A Mãe do Universo
E o mundo inteiro Merlin percorreu
Passou por lugares onde o homem nunca viveu
Conheceu florestas sombrias e densas
Conheceu pessoas frias e tensas
E foi em um lugar bem distante
Em um palácio exuberante
Todo feito em diamante
Que ele a conheceu
Kali era seu nome, Deusa da Morte
A representação da mulher forte
A divina mãe de todo o universo
E a destruidora de tudo aquilo que é perverso
Kali então tomou o bardo como filho
Ele estava fraco, machucado e faminto
A própria Deusa cuidou dele com carinho
E lhe serviu de boa comida e vinho
Mostrou-lhe a magia do universo
Como distinguir o errado do certo
Teve alguns momentos de raiva
E outros da mais bela calma
E com o tempo a relação mudou
Merlin, de Kali, pai se tornou
Pois ela era senhora dos impulsos
E precisava de alguém pra segurar seus pulsos
Mas a laço de preocupações perdurou
E o amor entre os dois se firmou
Hoje continuam juntos em amizade
Algo que pros dois era novidade
E a Deusa da morte implacável
Era também uma mulher adorável
E que a Merlin ajudou
E também o cativou
E o mundo inteiro Merlin percorreu
Passou por lugares onde o homem nunca viveu
Conheceu florestas sombrias e densas
Conheceu pessoas frias e tensas
E foi em um lugar bem distante
Em um palácio exuberante
Todo feito em diamante
Que ele a conheceu
Kali era seu nome, Deusa da Morte
A representação da mulher forte
A divina mãe de todo o universo
E a destruidora de tudo aquilo que é perverso
Kali então tomou o bardo como filho
Ele estava fraco, machucado e faminto
A própria Deusa cuidou dele com carinho
E lhe serviu de boa comida e vinho
Mostrou-lhe a magia do universo
Como distinguir o errado do certo
Teve alguns momentos de raiva
E outros da mais bela calma
E com o tempo a relação mudou
Merlin, de Kali, pai se tornou
Pois ela era senhora dos impulsos
E precisava de alguém pra segurar seus pulsos
Mas a laço de preocupações perdurou
E o amor entre os dois se firmou
Hoje continuam juntos em amizade
Algo que pros dois era novidade
E a Deusa da morte implacável
Era também uma mulher adorável
E que a Merlin ajudou
E também o cativou
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
O Auto do Novo Olimpo Mundano Pt. 5
Quinto Capítulo: O Abismo
Merlin sentou na ponta do precipício
E pensou no que fez desde o início
Chorou pelos erros acumulados
Pensou que seu tempo enfim tinha chegado
“Quantos abismos eu atravessei?
E quantas pessoas eu magoei?
Quantos caminhos escuros tomei?
Quantos amigos eu machuquei?”
A tristeza tomou o seu corpo
Merlin quis que estivesse morto
O abismo mais alto ele achou
E aliviado então se jogou
Chegou num lugar em chamas
Composto por várias almas mundanas
Havia uma árvore no centro de tudo
No centro de todo esse estranho mundo
O caminho até a árvore ele seguiu
E a porta do palácio pra ele se abriu
Merlin se viu diante de uma Deusa
Que era meia doença e meia pureza
Ela então se apresentou
Como Hel se nomeou
E ela para Merlin falou
“O seu tempo ainda não chegou”
“Pois você errou, magoou, machucou
Mas a muitos você amou
Somente o bem lhes desejou
E assim a sua vida equilibrou”
Hel lhe protegeu do fogo
E lhe pôs de volta no jogo
À sua vida ele voltaria
E a sua viagem continuaria
E hoje Merlin ainda reza
Pra nunca mais se abalar
E a Deusa que ele tanto preza
O espera pra novamente o julgar
Merlin sentou na ponta do precipício
E pensou no que fez desde o início
Chorou pelos erros acumulados
Pensou que seu tempo enfim tinha chegado
“Quantos abismos eu atravessei?
E quantas pessoas eu magoei?
Quantos caminhos escuros tomei?
Quantos amigos eu machuquei?”
A tristeza tomou o seu corpo
Merlin quis que estivesse morto
O abismo mais alto ele achou
E aliviado então se jogou
Chegou num lugar em chamas
Composto por várias almas mundanas
Havia uma árvore no centro de tudo
No centro de todo esse estranho mundo
O caminho até a árvore ele seguiu
E a porta do palácio pra ele se abriu
Merlin se viu diante de uma Deusa
Que era meia doença e meia pureza
Ela então se apresentou
Como Hel se nomeou
E ela para Merlin falou
“O seu tempo ainda não chegou”
“Pois você errou, magoou, machucou
Mas a muitos você amou
Somente o bem lhes desejou
E assim a sua vida equilibrou”
Hel lhe protegeu do fogo
E lhe pôs de volta no jogo
À sua vida ele voltaria
E a sua viagem continuaria
E hoje Merlin ainda reza
Pra nunca mais se abalar
E a Deusa que ele tanto preza
O espera pra novamente o julgar
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
O Auto do Novo Olimpo Mundano Pt.4
Quarto Capítulo: A Lua Negra
Sob a Lua Negra Merlin vagava
Só e sem destino viajava
O céu escuro o velava
E o cruzeiro o guiava
E olhando o céu escuro
Viu a dama do obscuro
Lilith, a mulher das luas
De fases raras e puras
A mulher de homem nenhum
E de domínio algum
Mas de presença incomum
E de raríssimos encontros
Todos eles marcantes
Sorrisos cativantes
Palavras fascinantes
E que a Merlin conquistou
Mas ela era feita de mudanças
Pra ele haviam poucas esperanças
Os encontros eram raros
Mas ao mesmo tempo caros
E essa lembrança é pequena
Pois se resume a uma cena
Merlin a viu nas estrelas
E partiu dali atordoado
Pois ainda não havia chegado
O tempo de Lua Negra
E de tempos em tempos
Cada vez mais e mais lentos
Eles se procuram por acaso
E esse momento raro
Fica na memória como um caso
Que jamais parece começar
E muito menos terminar...
Sob a Lua Negra Merlin vagava
Só e sem destino viajava
O céu escuro o velava
E o cruzeiro o guiava
E olhando o céu escuro
Viu a dama do obscuro
Lilith, a mulher das luas
De fases raras e puras
A mulher de homem nenhum
E de domínio algum
Mas de presença incomum
E de raríssimos encontros
Todos eles marcantes
Sorrisos cativantes
Palavras fascinantes
E que a Merlin conquistou
Mas ela era feita de mudanças
Pra ele haviam poucas esperanças
Os encontros eram raros
Mas ao mesmo tempo caros
E essa lembrança é pequena
Pois se resume a uma cena
Merlin a viu nas estrelas
E partiu dali atordoado
Pois ainda não havia chegado
O tempo de Lua Negra
E de tempos em tempos
Cada vez mais e mais lentos
Eles se procuram por acaso
E esse momento raro
Fica na memória como um caso
Que jamais parece começar
E muito menos terminar...
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
O Auto do Novo Olimpo Mundano Pt. 3
Terceiro Capítulo: A Rainha
Merlin viajava pra longe
Pra longe, através do mar
Buscava o alto de um monte
Para que com os Deuses pudesse falar
E assim andando sem rumo
Chegou na cidade de ouro
Um paraíso no mundo
Um Oasis feito de tesouro
E num trono bem alto no céu
Ísis lhe observava
Envolta por fel e por mel
Disse que só o esperava
Disse-lhe que ouvira suas preces
E que por ele havia velado
O protegido de todas as pestes
E o seu caminho guiado
Mostrou-lhe sua própria magia
Pois lhe garantia o sucesso
Contou sobre sua alegria
De conhecer seu bardo de perto
Merlin contou sobre dias passados
Quando havia orado por alguém
E ela disse sobre como o tinha amado
E garantira todo o seu bem
Pois Ísis era Deusa dos pobres
Dos fracos e dos oprimidos
E Merlin que nunca fora nobre
Precisava ser então protegido
Ísis lhe amava sem razão
Pois ele acabara de lhe conhecer
Mas sentia no seu coração
Que o amor não tardava a nascer
E o amor entre os dois permanece
A protetora e o protegido
E quando Ísis escuta sua prece
Sempre protege o seu escolhido
Merlin viajava pra longe
Pra longe, através do mar
Buscava o alto de um monte
Para que com os Deuses pudesse falar
E assim andando sem rumo
Chegou na cidade de ouro
Um paraíso no mundo
Um Oasis feito de tesouro
E num trono bem alto no céu
Ísis lhe observava
Envolta por fel e por mel
Disse que só o esperava
Disse-lhe que ouvira suas preces
E que por ele havia velado
O protegido de todas as pestes
E o seu caminho guiado
Mostrou-lhe sua própria magia
Pois lhe garantia o sucesso
Contou sobre sua alegria
De conhecer seu bardo de perto
Merlin contou sobre dias passados
Quando havia orado por alguém
E ela disse sobre como o tinha amado
E garantira todo o seu bem
Pois Ísis era Deusa dos pobres
Dos fracos e dos oprimidos
E Merlin que nunca fora nobre
Precisava ser então protegido
Ísis lhe amava sem razão
Pois ele acabara de lhe conhecer
Mas sentia no seu coração
Que o amor não tardava a nascer
E o amor entre os dois permanece
A protetora e o protegido
E quando Ísis escuta sua prece
Sempre protege o seu escolhido
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
O Auto do Novo Olimpo Mundano Pt.2
Segundo Capítulo: Kallisti
Merlin havia a pouco se tornado um bardo
Sua fama aos poucos se espalhava
E suas histórias ele contava
E sempre era aclamado
“Lembro-me de uma história agora
Sobre uma deusa distante
E um julgamento vacilante
Que realizei em uma hora
Éris, assim foi chamada
De uma beleza infinita
Mas sempre muito aflita
Pois sempre era desprezada
Eis que um dia ela cansou
Resolveu a todos enfrentar
E sem outra vez pensar
Seu pomo à terra lançou
Discórdia, sua maçã dourada
Com a inscrição severa
“De todas, a mais bela”
Havia de ser consagrada
Ofereceram-me a mais bela
Força e sábias sentenças
Mas eu mantinha a crença
De que escolheria ela
Pois por seu pomo dourado
Eu havia me perdido
Fui a guerra submetido
Pois dele eu havia provado
E entre nós houveram guerras
Palavras dolorosas e belas
Atitudes fracas e severas
Mas todas as coisas eram sinceras
E a Discórdia, minha Deusa
Escolhida pela beleza
Pela luta e a franqueza
Tinha-me com toda certeza”
Merlin havia a pouco se tornado um bardo
Sua fama aos poucos se espalhava
E suas histórias ele contava
E sempre era aclamado
“Lembro-me de uma história agora
Sobre uma deusa distante
E um julgamento vacilante
Que realizei em uma hora
Éris, assim foi chamada
De uma beleza infinita
Mas sempre muito aflita
Pois sempre era desprezada
Eis que um dia ela cansou
Resolveu a todos enfrentar
E sem outra vez pensar
Seu pomo à terra lançou
Discórdia, sua maçã dourada
Com a inscrição severa
“De todas, a mais bela”
Havia de ser consagrada
Ofereceram-me a mais bela
Força e sábias sentenças
Mas eu mantinha a crença
De que escolheria ela
Pois por seu pomo dourado
Eu havia me perdido
Fui a guerra submetido
Pois dele eu havia provado
E entre nós houveram guerras
Palavras dolorosas e belas
Atitudes fracas e severas
Mas todas as coisas eram sinceras
E a Discórdia, minha Deusa
Escolhida pela beleza
Pela luta e a franqueza
Tinha-me com toda certeza”
domingo, 17 de janeiro de 2010
O Auto do Novo Olimpo Mundano Pt. 1
Esse é um conto dividido em sete capítulos que contará sobre os encontros de Merlin.
Primeiro Capítulo: A Encruzilhada
Merlin seguia seu caminho
E por ventura do destino trilhava-o sozinho
Seguia o passo a passo olhando pra frente, em paz
Pois tudo o que tinha deixado para trás
Passava distraído por uma encruzilhada
O caminho tomara de alma lavada
Quando de súbito surgiu a Deusa
Hécate escondia dele toda a sua beleza
Merlin fascinado com tal companhia
Ajoelhou-se na hora e conteve a alegria
Pois ela se escondia por medo do encontro
Por medo de Merlin, que estava pronto
Dias passaram nessa situação
E Merlin mantinha sua posição
Só se levantaria por vontade divina
Só se moveria por aquela menina
Mas ela era deusa dos caminhos cruzados
E os caminhos de ambos estavam traçados
Merlin não podia seu caminho mudar
Mas prometeu pra ela um dia voltar
Enquanto no submundo ela esperava
Por outra chance Merlin lutava
O encontro sonhado parecia impossível
Mal sabiam os dois do futuro terrível
E ainda hoje estão separados
A Deusa noite e o seu jovem bardo
Hécate tinha que cuidar do destino
E Merlin devia seguir seu caminho.
Primeiro Capítulo: A Encruzilhada
Merlin seguia seu caminho
E por ventura do destino trilhava-o sozinho
Seguia o passo a passo olhando pra frente, em paz
Pois tudo o que tinha deixado para trás
Passava distraído por uma encruzilhada
O caminho tomara de alma lavada
Quando de súbito surgiu a Deusa
Hécate escondia dele toda a sua beleza
Merlin fascinado com tal companhia
Ajoelhou-se na hora e conteve a alegria
Pois ela se escondia por medo do encontro
Por medo de Merlin, que estava pronto
Dias passaram nessa situação
E Merlin mantinha sua posição
Só se levantaria por vontade divina
Só se moveria por aquela menina
Mas ela era deusa dos caminhos cruzados
E os caminhos de ambos estavam traçados
Merlin não podia seu caminho mudar
Mas prometeu pra ela um dia voltar
Enquanto no submundo ela esperava
Por outra chance Merlin lutava
O encontro sonhado parecia impossível
Mal sabiam os dois do futuro terrível
E ainda hoje estão separados
A Deusa noite e o seu jovem bardo
Hécate tinha que cuidar do destino
E Merlin devia seguir seu caminho.
Assinar:
Postagens (Atom)